Horário de Verão

O horário de verão é aplicado em dez estados brasileiros. Ele inicia-se no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.

O horário de verão é um sistema de mudança temporária de horários com o adiantamento em uma hora dos relógios. Tal sistema foi criado no século XVIII por Benjamim Franklin, mas primeiramente adotado no início do século XX pela Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial. Em 2014, o horário de verão no Brasil foi marcado para o dia 19 de outubro. Em todos os anos a sua adoção ocorre sempre no terceiro domingo do referido mês para aproveitar, mais ao final do ano, o período dos solstícios de verão, em que os dias são maiores do que as noites.

No mapa a seguir, podemos conferir os estados que adotam o Horário de Verão no Brasil:

Como já frisamos, uma das justificativas para a adoção do horário de verão é o aproveitamento dos solstícios de verão. Embora o fenômeno que coloca os dias no hemisfério sul maiores do que as noites encontre o seu ápice apenas nos últimos dias do ano, a mudança de horário é adotada para aproveitar essa “luminosidade extra” ao longo do dia, sobretudo no entardecer. Nesse horário, muitas pessoas chegam em casa depois do trabalho e consomem mais energia ao mesmo tempo. Com o horário, elas deixam de ligar as lâmpadas e passam a gastar menos.

Outra função do horário de verão é a divisão dos picos máximos de consumo, o que proporciona uma menor sobrecarga do sistema de produção e distribuição de eletricidade, exatamente pelo fato de as horas de maior consumo do dia não coincidirem com o horário em que lâmpadas das casas e dos locais públicos estão ativadas. Além disso, no segundo semestre do ano, a produção industrial e, consequentemente, o consumo de energia são maiores em razão da alta comum no comércio de final de ano, o que reverbera em uma maior necessidade de economia e redução dos picos.

O fenômeno dos solstícios, no entanto, ocorre de maneira mais intensa nas áreas mais distantes da linha do Equador. No caso do Brasil, ocorre de forma mais incisiva em sua porção centro-sul. Isso explica, em partes, porque os estados do Norte e do Nordeste não utilizam o horário de verão, pois a sua zona de luminosidade já é maior o ano todo, de forma que o sol demora naturalmente mais a se pôr, não sendo necessário o adiantamento dos relógios.

Na região Sul, durante o horário de verão, a economia de energia gira em torno de 7%, algo próximo aos 700 megawatts, enquanto nas regiões centro-oeste e sul, a economia é de 5%, o que totaliza um número de aproximadamente 1.800 megawatts. O final do horário de verão está marcado sempre para o terceiro domingo do mês de fevereiro, exceto quando a data coincidir com a véspera do carnaval, caso em que é remanejado para o domingo seguinte.

Por outro lado, uma porção considerável da população não é favorável à adoção do horário de verão, principalmente em razão da alteração das rotinas diárias, pois as pessoas precisam acordar mais cedo para irem ao trabalho, à escola ou para exercerem suas atividades. Além disso, nas áreas mais pobres das cidades, não há iluminação pública de qualidade, prejudicando ainda mais as pessoas que acordam cedo para sair de casa.

O horário de verão, porém, é considerado como uma medida internacional de redução do consumo de energia e de preservação do meio ambiente. Dentre outros países que adotam esse sistema, podemos citar:

a) Todos os países-membros da União Europeia, com a alteração do horário de março a outubro.

b) Rússia, Turquia e até Cuba também o fazem, no mesmo período adotado pelo UE.

c) Os países da América do Norte utilizam o horário de verão entre abril e outubro.

d) Na América do Sul, o Chile também adota o sistema de mudança de horário mais ou menos na mesma época e período do Brasil.

e) Austrália e Nova Zelândia também adotam o horário de verão entre outubro e março.

Segundo o governo federal, o último horário de verão proporcionou uma economia de R$160 milhões de reais para toda a sociedade, notadamente a indústria. 

Por Me. Rodolfo Alves Pena
http://www.brasilescola.com/geografia/horario-verao.htm



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O horário de verão e suas vantagens


Mesmo com acesso à informação, parte da população ainda desconhece os benefícios do horário de verão. Para que suas vantagens sejam percebidas, é necessário conhecer um pouco do funcionamento do setor elétrico. Entre o final da tarde e o início da noite, encontra-se o período do dia em que mais se consome energia elétrica. Neste momento é que o sistema atinge o seu pico de carga coincidente, ou seja, todos aumentam o consumo de energia no mesmo momento.


Nesse período de demanda mais acentuada entra em funcionamento o serviço de iluminação pública nas cidades, o acionamento de placas e luminosos comerciais, aumenta-se o consumo nas residências. Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se a entrada desses equipamentos ao mesmo tempo.

Outro benefício importante para os clientes é uma tarifa mais barata, com a diminuição nos custos da operação do sistema. O brasileiro já se conscientizou que o horário de verão é uma solução inteligente. Pesquisas mostram isso e também depoimentos de grande parte da população em veículos de imprensa e redes sociais. Anual, a medida desta vez vem com maior duração – 133 dias: um recorde na história brasileira.


Fonte: Jornal da Energia
http://energiainteligenteufjf.com/2011/10/11/o-horario-de-verao-e-suas-vantagens/
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Região Norte

REGIÃO NORTE
A região norte é a mais extensa das regiões brasileiras: corresponde a quase metade do território brasileiro. É também a região menos povoada. Ela é formada por sete estados.




  
ESTADOS
SIGLAS
CAPITAIS
Acre
AC
Rio Branco
Amapá
AP
Macapá
Amazonas
AM
Manaus
Pará
PA
Belém
Rondônia
RO
Porto Velho
Roraima
RR
Boa Vista
Tocantins
TO
Palmas

Aspectos Físicos
Relevo e Hidrografia
As depressões predominam no relevo dessa região. As mais extensas são:  depressão da Amazônia Ocidental, no Amazonas e no Acre; depressão marginal norte-amazônica, no Amazonas, no Pará, no Amapá e em Roraima; depressão marginal sul-amazônica, no Pará;  depressão do Araguaia, no Tocantins.
Os planaltos são: planaltos residuais norte-amazônicos, no Amazonas, no pará, no Amapá e em Roraima; planaltos residuais sul-amazônicos, no Pará; planalto da Amazônia Oriental, no Pará, ao longo da planície do rio Amazonas.
Na Serra do Imeri, no Amazonas, no maior trecho dos planaltos residuais norte-amazônicos está localizado o Pico da Neblina, com 2993 metros de altitude, o ponto culminante do relevo brasileiro.
As planícies são: planície do rio Amazonas, que se estende pelo Acre, Amazonas e Pará, ao longo do rio Amazonas; planície do rio Araguaia, no Tocantins; planície e pantanal do rio Guaporé, em Rondônia; planície litorânea, um trecho no Pará.
No litoral destacam-se a Ilha de Marajó e outras ilhas que formam o arquipélogo Amazônico, localizado na foz do rio Amazonas.
O principal rio dessa região é o Amazonas. Ele é o segundo rio do mundo em extensão. Na época das cheias, o encontro das águas do rio com as águas do oceano Atlântico provoca o fenômeno da pororoca.
O rio Tocantins e seu afluente, o rio Araguaia, também banham a Região Norte. No rio Tocantins está instalada a usina hidrelétrica do Tucuruí. No rio Araguaia fica maior ilha fluvial do mundo: a ilha do Bananal.

Clima e vegetação
O clima predominante na Região Norte é o equatorial, isto é, quente e úmido. Faz muito calor e chove o ano inteiro.
Alguns trechos da região apresentam o clima tropical. Geralmente em julho ocorre o fenômeno da friagem, quando a temperatura cai muito por alguns dias.
A Região Norte é coberta pela Floresta Amazônica. Aparecem também outros tipos de vegetação: cerrado, campos e vegetação litorânea. Veja no mapa abaixo como se distribui a vegetação.

Aspectos econômicos
A principal atividade econômica da Região Norte é o extrativismo vegetal, animal e mineral. O extrativismo vegetal é o predominante. Da Floresta Amazônica extraem-se látex, castanha-do-pará, plantas medicinais, babaçu, guaraná e madeiras.

Extrativismo Vegetal
Da seringueira e do caucho se retira o latéx, um líquido de cor branca, leitoso, usado para a fabricação da borracha.
A castanha-do-pará fornece as castanhas que servem de alimento e são usadas para fabricar óleo, produtos farmacêuticos e sabão.
As madeiras, principalmente o mogno, o pau-marfim e o pau-roxo, são usadas para fabricar móveis.
Existem leis para preservar a floresta, mas a maior parte da madeira é retirada de forma ilegal pelas madeireiras. Grandes áreas têm sido destuídas por desmatamentos e queimadas.

Extrativismo Animal
A principal extração animal da região é a pesca fluvial para consumo dos próprios moradores. Destaca-se a pesca do pirarucu, da tartaruga e do tucunaré. Os jacarés, as aves e as onças são os animais mais caçados. Embora existam leis para a preservação dos animais, a pesca e a caça são feitas sem nenhum controle.

Extrativismo mineral
Destaca-se a exploração de minérios metá licos: manganês, ferro, cassiterita, bauxita e ouro.
Na região Norte localizam-se:
·      A Serra dos Carajás, no Pará, a maior reserva de ferro do Brasil e de onde também se extrai o manganês;
·      A Serra do Navio, no Amapá, grande reserva de manganês;
·      A Serra Pelada, no Pará, maior reserva de ouro do Brasil.

Rondônia é responsável pela maior parte da produção nacional de cassiteria, de onde se extrai o estanho usado para confecção do bronze e de materiais elétricos e químicos. A maior produção de bauxita é do Pará, com o qual se produz alumínio.

Agricultura e pecuária
Durante muito tempo os moradores cultivaram apenas mandioca, arroz, feijão, milho e frutas para o consumo próprio. Atualmente, pratica-se também a agricultura comercial. Os principais produtos cultivados são juta, pimenta-do-reino, malva, cacau e guaraná.
Na pecuária, destaca-se a criação de bovinos, suínos e bufalinos. É na ilha de Marajó, no Pará, que está o maior rebanho de búfalos do país.

Indústria, comércio e transporte
Na região estão instaladas indústrias têxteis, alimentícias, madeireiras e de produtos mineirais.
A indústria desenvolveu-se pincipalmente em Manaus (AM) e Belém (PA).
No Distrito Industrial de Manus estão instaladas muitas indústrias de aparelhos eletroeletrônicos.
O principal produto do comércio da região é a madeira. A cidade de Belém é o maior centro comercisl regional. Pelo seu porto é feita a exportação de borracha, madeira, castanha-do-pará, juta, manganês, ferro e outros produtos industrializados.
Na Zona Franca de Manaus também há um desenvolvido centro comercial, onde são negociados artigos fabricados na região e produtos importados de outros países.
O tipo predominante de transporte é o fluvial, por causa da grande quantidade de rios de planície, adequados à navegação existentes na região.
A Estrada de Ferro Carajás (PA) ao porto de Itaqui (MA). A Estrada de Ferro Amapá leva o manganês extraído da Serra do Navio ao porto da Sanata (AP).
Os aeroportos mais movimentados são os de Manaus (AM) e Belém (PA).

Turismo
O turismo é uma atividade que vem crescendo na região, pincipalmente o turismo ligado à preservação da natureza e à pesca. As principais atrações são:
·      Floresta Amzônica e rio Amazonas;
·      Construções históricas em Manaus (AM);
·      Parque Emílio Goeldi, em Belém ((PA), e Centro de Preservação de Arte Indígena, em Santarém (PA);
·      Rio Araguaia (TO): Ilha do Bananal e a pesca.

Aspectos Humanos
População
A maior parte da população da Região Norte é formada por caboclos, ou seja, por mestiços de brancos e índios. Embora o número de índios esteja bem reduzido, é na Região Norte que se concentra a maior população indígena do Brasil.
Os habitantes concentram-se nas capitais dos estados e nas cidades ribeirinhas (localizadas à beira dos rios). Nessas cidades, um tipo de moradia muito comum é a palafita (casa construída sobre estacas na beira do rio).

Tipos característicos
·      Seringueiro: dedica-se à extração do látex,
·      Pescador: destaca-se na pesca de subsistência e na comercialização regional.
·      Juticultor: cultiva a juta.
·      Vaqueiro: trabalha nos campos de Roraima e na Ilha de Marajó.

Folclore
O folclore nortista foi muito influenciado pelos indígenas. As principais manifestações folclóricas da região são:
·      Danças - marujada, carimbó, cirandas, bumba-meu-boi, etc;
·      Festas - do Círio de Nazaré, em Belém (PA), boi-bumbá, de Parintins (AM);
·      Artesanato - cerâmica marajoara, máscaras, cestas e cocares indígenas, artigos feitos com palha, buriti, couro de búfalo, rendas de bilro, etc.;
·      Lendas - do sumé, das amazonas, da mãe-d'água, do curupira, da vitória régia, da mandioca, do uirapuru, etc.;
·      Pratos típicos - caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi, carne de búfalo, peixes, etc.
Exercícios
1 - Quais são os tipos de relevo que formam a Região Norte? Qual o tipo predominante?
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2 -  Identifique:
a) Principal rio da Região Norte: _________________________________________.
b) Maior ilha fluvial do mundo, situada no rio Araguaia: ______________________
_______________________________.
c) Clima predominante da Região Norte: __________________________________.
d) Floresta que cobre a Região Norte: _____________________________________.

3 - Explique o fenômeno da pororoca.
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____________________________________________________________________
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4 - Indique os principais produtos da agricultura da Região Norte.
a) Agricultura de subsistência:
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

b) Agricultura comercial:
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

5 - Que recursos são aproveitados no extrativismo vegetal da região?
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 6 -  Qual é a principal extração animal da região? Dê exemplos.
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7 - Quais são os animais mais caçados da região?
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8 - Que cidade possui o maior centro comercial da região? Que produtos exporta?
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____________________________________________________________________

9 - Dê o nome de algumas:
a) atrações turísticas:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
b) Festas tradicionais:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
c) Danças típicas:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
d) Lendas:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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Pororoca - Região Norte



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